Autodefesa também é autocuidado: o que o Agosto Lilás me faz lembrar como mulher e lutadora

Todos os anos, o mês de agosto carrega um significado muito especial: o Agosto Lilás, dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. Em 2025, a campanha completa 19 anos da Lei Maria da Penha, reforçando a importância da prevenção, da denúncia e, principalmente, do fortalecimento feminino.

Primeiramente, como mulher, mãe, palestrante e professora, não posso ficar em silêncio nesse momento. Acredito, com todas as minhas forças, que autodefesa é um direito de toda mulher e que o Jiu-Jitsu pode ser uma das ferramentas mais poderosas de transformação pessoal e social.

Os dados são graves e exigem ação

Segundo a matéria da Agência Brasil, só em 2024 o Brasil registrou mais de 250 mil casos de violência doméstica, sendo a maioria sofrida por mulheres entre 25 e 39 anos. E o mais alarmante: muitas dessas mulheres já tinham feito denúncias anteriores, ou seja, estavam em situação de vulnerabilidade contínua.

Ou seja, isso mostra que denunciar é fundamental, mas não é suficiente. Precisamos atuar também na prevenção, no acolhimento e no fortalecimento da mulher. E é aqui que o Jiu-Jitsu como autodefesa entra como parte da solução.

Jiu-Jitsu não é só luta: é sobre postura, consciência e liberdade

Quando comecei no Jiu-Jitsu, ainda era raro ver mulheres nos tatames. Hoje, felizmente, isso mudou. E o que mais me emociona é ver que as mulheres estão buscando muito mais do que técnica. Elas estão buscando segurança, autoconfiança e uma nova relação com seus corpos e seus limites.

Portanto, nas minhas aulas de defesa pessoal, eu ensino mais do que movimentos. Ensino como usar a postura, o olhar e a respiração para evitar situações de risco. Ensino a confiar em si mesma, a ocupar espaço com firmeza e a reagir com inteligência, se necessário.

Cada mulher que se fortalece é um grito contra a violência | Agosto Lilás

A autodefesa não substitui o Estado, nem as políticas públicas. Entretanto, ela dá ferramentas para que as mulheres se sintam menos vulneráveis e mais protagonistas de suas próprias histórias.

Eu já vi mulheres reerguendo a autoestima no tatame. Já vi medo se transformar em coragem, dúvida se transformar em presença. Por isso, digo com convicção: cada técnica aprendida é um passo em direção à liberdade.

Portanto, neste Agosto Lilás, meu convite é direto: lute com inteligência, proteja-se com consciência

Se você sente que precisa se fortalecer, emocional ou fisicamente, venha experimentar o Jiu-Jitsu.

Na Gracie Kore, criamos um ambiente acolhedor e respeitoso, onde mulheres treinam com segurança, ao lado de outras mulheres, com instrutoras preparadas.

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📍 Gracie Kore – Barra da Tijuca, RJ Venha descobrir a força que existe em você.

ALERTA IMPORTANTE:

Nem todo lugar que ensina Jiu-Jitsu vai te ensinar a se defender. A maioria das academias foca exclusivamente no Jiu-Jitsu de competição, com regras, tempo e cenário controlado. Mas na vida real não tem árbitro.

Na rua, contra um agressor, o que funciona é a defesa pessoal.

Antes de se matricular, pesquise a metodologia. Pergunte se existem aulas de defesa pessoal específicas.

Fique atenta: pouquíssimos espaços realmente sabem ensinar isso com profundidade.

Defesa pessoal é coisa séria. E pode salvar sua vida.

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